sábado, 13 de abril de 2013


                         Olhar sobre a história de uma comunidade ......




Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

(Tocando em frente- Almir Sater)


 

 

              Podemos imaginar a pujança do passado, podemos sentir a realidade presente, não podemos querer embarcar na estação que nos reporta ao passado   e lá nos refugiarmos,  precisamos   querer a transformação do presente com a chegada de novos trens novos paradigmas, apostando no dom que "cada um carrega de ser capaz, ser feliz".  (Almir Sater- Tocando em frente



Referências:
Textos: História e Tempo - Edgar Ávila Gandra
Entrevistas 
Nelson Peres de Oliveira
Jose Paulo Xavier Silva
Ana Edi Gusmão Rodrigues
Gladis Silveira Rodrigues Aprato
IBGE
Emater
Pesquisa Sócio Antropológica da Escola Pedro Comas ano de 2012.

Internet:
http://www.panoramio.com/photo/
 https://www.youtube.com/watch?v=CY3UIfnFF9w
 http://www.youtube.com/watch?f       eature=player_embedded&v=ukyJzG9IePI

Visão da realidade atual pelos pioneiros da comunidade.

           

                              




   O Senhor Nelson atribui o declínio da comunidade  aos fatores,  desativação da linha férrea, educação, mecanização das lavouras, transporte, saúde,  segurança e falta de representação e participação política. O trem que representava meio de transporte barato de passageiros  e carga parou de circular deixando muitos desempregados e sem renda, muitas pessoas ligada a viação férrea que residam na vila foram embora para outras localidades. Muitas famílias também deixaram a Vila porque seus filhos crescidos precisavam estudar e  a algum tempo atrás não existia transporte escolar. A mecanização das lavouras trouxe desemprego , uma lavoura que ocupava 40, 50 trabalhadores começou a ocupar 4, 5 pessoas. A elaboração do arroz começou a ser feita fora da vila , isso desativou os engenhos existentes na localidade.  Seu Nelson relata que trabalhou no Censo nos anos 70 e que a vila Pampeiro possui mais de 2 mil  moradores.
 A desestruturação familiar aconteceu devida aos pais de família se ausentarem por muito tempo de suas casas para procurarem trabalho, muitos não voltaram mais e outros constituíram novas famílias.
  O senhor José Paulo Xavier credita a decadência da comunidade ao fechamento das estações de trem na região e a mecanização das lavouras. 
Algumas pessoas citaram que os programas sociais ajudaram muito as pessoas na comunidade, mas em muitos casos gerou acomodação, falta de iniciativa para o trabalho porque ficam só esperando a renda dos programas. 
Nelson Peres (Foto de Neila Allende)
José Paulo Xavier (foto de Neila Allende)
     

Situação Social e econômica da comunidade Parceira.

                             

                  

        A comunidade tem seu entorno com áreas de cultivo de soja e arroz e fazendas de criação de gado, nos assentamentos  a agricultura familiar. Na  Vila Pampeiro a maioria  é de trabalhadores rurais, contrados para as plantio e colheita de lavoura, aposentados e pensionistas, beneficiários do bolsa família e trabalhadores eventuais (bicos).
              Dados fornecidos pela Emater e pela pesquisa Sócio Antropológica da Escola no ano de 2012. 
Em grande maioria possuem um bom relacionamento, a maioria é cristã  e 4% não professa nenhuma crença. A satisfação com o trabalho que realizam está empatado  com a insatisfação, a relação das famílias com a Escola é boa. Os serviços básicos de iluminação  em suas residências é bom a maioria possui luz elétrica e os moradores da vila água potável do D.A.E. com tubulação em suas residências, o serviço de telefonia móvel  não é  bom. O lixo em sua maioria é queimado,  a maioria das famílias declarou  fazer  quatro refeições diárias, o acesso a saúde é pelo SUS uma minoria tem outros planos, a escolaridade de primeiro ao quarto ano é de  20% de  quinto ao oitava série  70%  e com  ensino superior ou cursando 1% o restante são de analfabetos  ou que não declararam sua escolaridade. Existe transporte até a cidade para estudantes do ensino médio.
 Na vila  maioria das casa é de madeira, sem pintura sem ornamentação, sem preocupação com  a estética ou de torná-las agradáveis.  Com exceções existem casas bem cuidadas e ajardinadas, poucos na vila tem horta em seus quintais, não existe a preocupação com o plantio de árvores frutíferas,    muitos tem porcos galinhas e outros animais de pequeno porte. As compras são realizadas em pequenos armazéns e na cidade.
       Nas reuniões da escola poucos pais comparecem, quando da ocasião de reunião tem  que se promover outro evento  para garantir presença. Poucos pais acompanham seus filhos nas tarefas escolares,  isso se manifesta no rendimento dos alunos. O que se percebe são adultos e jovens apáticos  e desmotivados   diante de novas alternativas de vida e trabalho, quanto a comunidade dos assentamentos é  apresenta maior dinamismo aberta a novas práticas de agricultura e criação.
          

sexta-feira, 12 de abril de 2013


Alunos da Escola Pedro Comas retornam as suas casas no
Assentamento e arredores da Vila... 

Foto Neila Allende 



Foto Neila Allende 



Foto Neila Allende


Foto Neila Allende 


Foto Neila Allende 




Foto Neila Allende 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Imagens Vila Pampeiro


                                                 


http://www.panoramio.com/photo
chegada a Vila Pampeiro (foto Neila Allende)


Sub Prefeitura prédio abandonado ( Foto Neila Allende)

Caixa d'água ainda abastece a comunidade ( Foto Neila Allende)

Rua da Vila Pampeiro (Foto Neila Allende)

Engenho abandonado  (Foto Neila Allende)

                               Casas na Vila Pampeiro



Foto Neila Allende 

Foto Neila Allende

Foto Neila Allende 

Foto Neila Allende

Foto Neila Allende